Mapeamento da lavoura com apoio de inteligência artificial permite identificar os problemas precocemente, economizar na compra de produtos e fazer aplicação mais eficiente

Por Leandro Becker, jornalista especializado em agronegócio

‍A reta final de safra sempre é um momento de preocupação e desafio na gestão das usinas de cana-de-açúcar, principalmente em meio a riscos como florescimento e isoporização, que podem causar perda de até 30% do canavial. O uso de tecnologia baseada em inteligência artificial, entretanto, oferece um “calmante” cuja receita mistura a prevenção de um diagnóstico mais preciso com a otimização do manejo, em especial no uso de insumos.

O florescimento não afeta todas as lavouras uniformemente, mas pode gerar uma perda de até 30% do canavial. Já a isoporização tem potencial de trazer prejuízos ainda maiores, pois causa uma perda direta de biomassa, o que impacta na qualidade da matéria-prima e na eficiência industrial. Juntos, esses problemas trazem dor de cabeça aos produtores e às usinas por resultarem uma cana mais leve, com menos açúcar e muita fibra.

“Se pensar em um canavial médio, com rendimento de 74 toneladas por hectare, esses 30% podem resultar em uma perda de 20 toneladas. Isso significa um prejuízo de R$ 3.100 por hectare, enquanto a operação preventiva custa R$ 140 por hectare. Logo, investir em prevenção e otimização é mais do que justificado”, salienta Jefferson Mello, responsável na Gamaya pelo desenvolvimento do produto no Brasil, que oferece soluções de inteligência agronômica para cana.

Ele ressalta que a utilização de uma ferramenta preditiva é importante porque a indução de florescimento, por exemplo, não tem nenhum sintoma físico ou visual na planta, a não ser que ela seja cortada. “Então, muitas vezes, quando se der conta do problema, já será impossível resolver. É aí que a tecnologia ajuda, uma vez que mapeia o risco baseado em imagens reais captadas por satélite em cada área. Além disso, permite dimensionar melhor a quantidade de insumos necessária”, observa.

Outro aspecto importante é o apoio no planejamento estratégico dos insumos. Afinal, por mais que a época de controle de florescimento e isoporização seja entre fevereiro e março, a compra de produtos precisa ser feita com antecedência. Além disso, ela deve levar em conta que o manejo preventivo ocorre semanalmente e que as questões climáticas podem impactar na quantidade de produto e de aplicações, que são feitas por meio de avião. 

“Nesse caso, o sistema apoia com uma atualização diária das áreas de risco, com informação de clima real e previsão para os próximos dias. Isso também é importante porque, muitas vezes, a janela para aplicar inibidor e maturador é curta para dar conta das necessidades de operação”, frisa Mello, pontuando que, no caso da tecnologia da Gamaya, o satélite passa a cada 6 dias e mapeia o canavial mesmo em dias nublados ou chuvosos.

Mais planejamento, menos gastos

Mello ainda chama atenção para o fato de que, na região Centro-Sul, a área em que é feita a aplicação de insumos gira em torno de 700 mil hectares ao ano. Mas estimativas apontam que pode atingir de 1 milhão a 1,2 milhão de hectares em regiões de risco alto e muito alto. “Se o verão for mais chuvoso, por exemplo, o risco aumenta muito. Portanto, ter esse prognóstico por meio da ferramenta automatizada permite ao gestor da usina trabalhar com dados mais assertivos para evitar imprevistos e custos extras”, explica.

É diante de variações como essa que o suporte da tecnologia se torna um diferencial. Afinal, além de monitorar constantemente a lavoura, contribui para definir a quantidade necessária de insumo, reduzindo gastos. “Também evita que a usina tenha que trabalhar com estoques muito altos, ainda mais ao custo maior que está hoje. E isso vai garantir, também, que se obtenha uma produtividade otimizada não só para o ciclo atual, mas para os anos seguintes”, destaca o gerente da Gamaya.

Esse efeito nas safras seguintes não se resume apenas aos químicos para prevenir problemas como florescimento e isoporização. Também se reflete nos insumos essenciais para um canavial saudável, como o adubo. Tendo em vista que a adubação é feita baseada na produtividade esperada, usar a tecnologia para dimensionar melhor a quantidade necessária e a cadência ao longo da safra é um diferencial competitivo.

“Hoje, a usina que não tem assertividade em nível micro das áreas acaba fazendo a aplicação pela média. E aí a tendência é que acabe colocando mais adubo em um talhão com produtividade menor, que não vai responder, e menos onde há potencial maior. E isso vai impactar diretamente na produtividade, bem como nos custos”, alerta Mello.

Diferenciais da Gamaya

A Gamaya oferece através da ferramenta CanaSight um pacote completo de soluções para cana-de-açúcar, incluindo a de Risco de Florescimento e Isoporização. O novo sistema de automação e inteligência automatizada mescla a alta precisão, ciência de dados e acompanhamento de especialistas em cana e oferece diferenciais como atualização via satélite, inclusive em dias nublados ou chuvosos, e elevada acurácia de ATR e TCH por um custo extremamente acessível.

A alta assertividade é garantida graças a um banco com dados de rendimento de açúcar em 4 milhões de hectares colhidos em diferentes regiões do centro-sul brasileiro nas últimas 10 safras. E um diferencial é que a tecnologia tem o seu modelo aprimorado semanalmente, conforme mais dados vão sendo incluídos, trazendo ainda mais confiabilidade e eficiência.

Ao contratar o piloto, basta o cliente encaminhar uma lista de dados para implantar o sistema, incluindo resultados da safra anterior e atual. O acesso é liberado em até 7 dias, seguido do treinamento para uso da plataforma, que reúne as principais informações da automação de forma simples e intuitiva, em uma única tela. A Gamaya ainda oferece acompanhamento personalizado e orientações técnicas para cada cliente.

Para testar a ferramenta, entre em contato.

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